sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O Nome da Rosa parte 6: Uma prosa com o Fascículo 4 - Organização e Uso da Biblioteca Escolar e das Salas de Leitura -

     
    Livro/Filme: “O Nome da Rosa”.
         Antigamente a biblioteca era um lugar austero: para entrar e contemplar as capas dos livros de longe: Um redoma de vidro
         Idade Média era comum encontrar livros manuscritos, de natureza religiosa, copiados e guardados pelos monges.
        Saber permanecia entesourado nas bibliotecas e guardados pelos monges.
 
     Der Name der Rose (br / pt: O nome da rosa) é um filme dirigido por Jean-Jacques Annaud baseado no romance homônimo do crítico literário italiano Umberto Eco.
         Nesta obra, o primeiro romance do autor, publicada na Itália em 1980, e no Brasil em 1983, Eco utilizou um roteiro policial, no estilo do inglês Arthur Conan Doyle, que prende fortemente a atenção do leitor. Sucesso em várias línguas, foi levada para as telas em 1986, atingindo um público ainda maior. A expressão "o nome da rosa" foi utilizada na Idade Média, significando o infinito poder das palavras. A rosa subsiste por seu nome, apenas; mesmo que não esteja presente e nem sequer exista. A "rosa de então", centro real deste romance, é a biblioteca de um antigo convento beneditino, na qual estavam guardados, em grande número, códices preciosos: parte importante da sabedoria grega e latina que os monges católicos conservaram através dos séculos.          

Memórias: O Olhar da Tutora

Iniciamos o encontro com a leitura do DIÁRIO DE BORDO que tem por objetivo, registrar, retomar, sistematizar.
 Em seguida fizemos a  Dinâmica da memória em que sua intencionalidade didática é trabalhar com  ludicidade, memória, ritmo  atenção , concentração.
DINÂMICA DA MEMÓRIA:
Formação:  Em círculo
Desenvolvimento: Numerar cada pessoa do círculo. Iniciamos com uma  pessoa batendo as mãos nas pernas e dizendo do seu número.. Em seguida  ela bate palmas e chama outro numero. A ação se repete até que todos sejam chamados.

PLANEJAMENTO
VÍDEO: “PLANEJAMENTO É  TUDO“

ESTUDO E SISTEMATIZAÇÃO DA UNIDADE 3 DO FASCÍCULO 3:
      Planejar
Trabalhar com escolhas préviasComênius (século XVII): estudo na escola – organização em anos, meses, dias e horas
      Didática: encontrar um caminho fácil e seguro : colocar o conhecimento estudado em prática
      Preocupação de oferecer uma escola em que houvesse menos barulho, menos enfado, menos trabalho inútil
      Preocupação: ensinasse aos alunos mais recolhimento, mais atrativos na arte de aprender e que esse aprendizado fosse mais sólido e trouxesse progresso a quem adquirisse.
      Planejamento: é o serviço de preparação de um trabalho, de uma tarefa, com o estabelecimento de métodos convenientes; um conjunto de procedimentos, de ações visando à realização de determinado projeto ( Houaiss).
         “A maioria das vezes que somos lembrados ou cobrados do planejamento,  ele vem acompanhado de tarefas que julgamos burocráticas e para as quais não vemos utilidade ou sentido na rotina escolar.”
Objetivos:
      Fazer uma reflexão sobre um planejamento que possa contribuir para a realização de um trabalho intencional e também para nossa tarefa de formar alunos com maior domínio dos conhecimentos que a escola deve trabalhar.
O nosso planejamento e o interesse dos alunos: como se relacionam?
      Refletir sobre o planejamento como ferramenta que possa contribuir com as escolhas e com os trabalhos , selecionados pelo professor. Realidade do aluno? Como conciliar com as unidades do livro didático?
      Planejamento e a organização do trabalho pedagógico : são essenciais.
      Ensino flexível, capaz de adequar a realidade da criança: voltar-se para  o já feito e reorganizar a rotina.

“A maneira como usamos o livro didático e os conteúdos faz diferença no trabalho pedagógico, porque o livro didático não se traduz como o planejamento em si, ele pode vir a compor parte desse.”

      Planejamento como possibilidade de fazer da rotina escolar um momento de escolha e decisão.
      É importante partir dos interesses dos aluno, mas quem planeja e decide é o professor.
      Planejamento: instrumento didático necessário, flexível e inacabado.

Planejamento:
  • CHEIO: elaborado previamente, contendo objetivos, os conteúdos e as estratégias didáticas específicas para cada série
  • VAZIO: imprevistos  trazidos pelos alunos ou pelo próprio professor

    Segundo Amyr Klink, famoso navegador brasileiro, conhecido em todo o mundo pelas suas viagens e aventuras:
    “(...) existe uma diferença entre viagens e aventuras. Surfar nas ondas do Drake (canal marítimo entre América do Sul e Antártida), atravessar o Atlântico ou subir o Solimões não eram aventuras. Mesmo cair na serra da Quebra –Cangalha e passar dia no mato abrindo com canivete preto não teria sido uma aventura, porque eu tinha , antes de mais nada , uma bússola e um lugar para ir. Um rumo e um destino fazem a diferença em qualquer situação.”
Reflexão:
      O que uma viagem tem em comum com a sala de aula?
      Em que as diferenças entre os conceitos de viagem e de aventura apresentados por Amy Klink  podem contribuir para refletirmos sobre a organização do nosso trabalho na escola?
      Por que um navegante, apesar de ter feito algumas viagens sozinho, dá em suas entrevistas o depoimento de não ter se sentido solitário em suas viagens?

           “Um rumo e um destino fazem    diferença em qualquer situação.”
                                                  Paratii
Na escola não é diferente: para colocarmos em prática nossas escolhas, utilizamos instrumentos. Navegadores como Amyr Klink utilizam a bússola
(“Eu tinha antes de mais nada , uma bússola”)

Para refletir:
      Nós incluímos as crianças no nosso planejamento?
      O ato de planejar contempla os saberes já construídos pelas crianças?
         O planejamento ao reunir uma série de procedimentos que pretendemos desenvolver com nossos alunos , dá uma direção ao nosso trabalho.
      Escola: aventura espontânea ou uma viagem planejada?
      Trabalho com sistematização da escrita cabe a escola.
      Planejamento: programação das atividades, distribuição do tempo: possibilidades de estabelecer uma rotina que contemple atividades de leitura e de escrita.
      Planejamento da rotina: Compromisso com a organização das atividades dentro do tempo pedagógico.
      Garantia de novas escolhas: liberdade para mudanças.
      Importância do planejamento da rotina.
      Improvisação (se baseia em experiências anteriores, repertório, vivencias acumuladas)
      Espontaneidade (algo não pensado, inédito).
      Qualidade do conhecimento dos alunos em língua materna: precária.
      Necessidade de mudanças no ensino da língua materna de modo a adequá-la aos valores e exigências sociais
      Usos sócias da língua oral e escrita que devem balizar o trabalho da escola.
      Professores: aprender a ouvir,  ler, sugerir, corrigir, rever, refazer, apresentar, formar leitores e oferecer aos alunos o domínio da norma padrão do registro escrito (uso do dicionário em sala de aula: implementar o aprendizado da língua escrita).
      Trabalho com várias áreas do conhecimento: articulados a aprendizagem da língua escrita.
      Planejamento também é instrumento de avaliação (planejamento possibilita avaliação e revisão freqüentes do trabalho pedagógico).
      Tempo de trabalho pedagógico: controlado e organizado por professores.
      Necessidade de garantir a leitura de diferentes gêneros textuais no planejamento.
      Texto didático pode  e deve ser levado para as aulas .
      Pontos importantes: descrever o que acontece na escola, compreender como a escola funciona e como nosso trabalho funciona dentro dela considerando como podemos modificar nosso modo de trabalhar.
      O  planejamento possibilita uma avaliação e revisão frequentes do nosso trabalho e dos avanços dos alunos .

Organização da rotina: Metas (capacidades linguísticas da Lalfabetização) -  leitura e escrita:


REFERÊNCIAS
Pró-Letramento: Programa de Formação continuada de professores os Anos/Séries Inicias do Ensino Fundamental: Alfabetização e Linguagem. Ed. Ver. E ampl. Incluindo SAEB/Prova Brasil matriz de referência/Secretaria de educação Básica – Brasília : Ministério da Educação,Secretaria da Educação Básica.2007.

DINÂMICA : “BALINHAS QUENTES”:

Formação: Estudo em grupo de  4 ou 5 pessoas. Dividir o roteiro de análise para o grupo. Em seguida solicitar que se sentem formando um  círculo. Passar o saco de balinhas ao som de uma música. Quando a música parar, a pessoas pega sua pergunta, lê, responde  e  retira uma balinha do saquinho.

ROTEIRO DE ESTUDO EM GRUPOS:
Montagem e análise da rotina partindo da análise da  prática dos professores
Planejamento

GRUPO 1:  PLANEJAR É TRABALHAR COM ESCOLHAS PRÉVIAS (p. 22)
1 – Como Comenius organizou a educação no século XVII?

2 – Qual era a preocupação com a escola da época?

3 – O que é planejamento segundo a forma dicionarizada?

4 – Como vemos o planejamento na escola hoje?

5 – Qual a sugestão do fascículo para um novo olhar sobre o planejamento?

GRUPO  2: O NOSSO PLANEJAMENTO E O INTERESSE DOS ALUNOS COMO SE RELACIONAM? (P. 22 E 23)


1 -  Comente a afirmativa:
 “Há tempos temos acompanhado as discussões que problematizam a não-inclusão dos saberes
dos alunos no planejamento escolar. É comum ouvirmos: “Deve-se partir da realidade do
aluno”; e isso não parece nenhuma novidade nos meios escolares. Porém, quando nos damos
conta de que é chegada a hora de planejar nossas aulas, essa afirmação tão presente nas
discussões entre os educadores nem sempre ganha visibilidade nas ações educativas.”

2 – Comente a afirmativa:
“Algumas vezes a resolução dos exercícios contidos nos livros didáticos ocupa a maior parte do
tempo das aulas, ou melhor, ocupa quase todo o tempo do ano letivo. Resulta daí uma idéia de
que trabalhando o livro didático não se faz necessário um planejamento cuidadoso, detalhado,
ou ainda, de que não se faz necessário planejar “aula a aula” — já que tudo parece tão previsto,
tão pronto e acabado em suas páginas.”

3 – Como  percebemos a relação entre o livro didático e o planejamento?

4 – Como planejar a rotina em sala de aula?

5 – Como planejar assuntos que estejam mobilizados no contexto do qual a escola está inserida?

6 – Qual a proposta dos autores sobre a rotina e o planejamento?

7 - Por que é importante partir dos interesses dos alunos?

8 – Quem decide a organização do trabalho pedagógico?

9  – O que é planejamento cheio?

10 – O que é planejamento vazio?

GRUPO 3: PLANEJAR VIAGENS E PLANEJAR AULAS: O QUE HÁ EM COMUM?

1 – Comente sobre a experiência de Amyr Klink.

2 – O que uma viagem tem em comum com o trabalho desenvolvido na sala de aula?

3 – Qual a diferença entre viagem e aventura?

 4 - Como deveria ser visto o planejamento na escola?

5 – Para que serve o planejamento?

GRUPO 4: E O IMPROVISO, NÃO TEM LUGAR NA ROTINA? (P.26, P. 27))


1 – O que é planejamento?


2 – O que é planejamento da rotina?


3 – O que é espontaneísmo? Como acontece na escola?



4 – O que é improvisação? Como acontece na escola?



GRUPO 5 - SE PLANEJAMENTO É SINÔNIMO DE ESCOLHAS, COMO FAZÊ-LAS? (P.26)


1 - Por que o ensino da língua materna tem sido questionada?


2 – Por que a qualidade do domínio da leitura e da escrita apresentada pelos alunos depois de terem frequentado vários anos de escola vem sendo  considerada precária pelos professores desde os anos iniciais até a universidade?


3- O que deve  balizar  o trabalho da escola em relação a língua materna?


4 – O que cabe ao professor com relação as diversas áreas de conhecimento?



GRUPO 5:  PLANEJAMENTO TAMBÉM É INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO (P. 27)


1 – Como os autores entendem o planejamento?


2 – Como o planejamento possibilita a avaliação e revisão frequente do trabalho pedagógico e dos avanços dos alunos


3 – Analise o quadro da página 28 e responda: Qual é o tempo da leitura no planejamento?


4 – Qual a relação entre planejamento e tempo pedagógico dentro da rotina?


5 – Como posso dar conta desse novo olhar sobre o planejamento?

Encerramos o encontro com a leitura do Livro: “Quando a escola é de vidro” – Ruth Rocha.




 Foi mais um dia prazeroso de aprendizagem!