domingo, 31 de julho de 2011

Momento Literário: O LAÇO E O ABRAÇO: Mário Quintana



Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço...
uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira,
 circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração,
tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo,     
 no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando...devagarzinho, desmancha,                                            
desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.                           
Ah! Então, é assim o amor, a amizade.                               
Tudo que é sentimento.                                            
Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer
 a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita,
sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.               
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!


                                     

Momento Literário: Pablo Neruda


Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já.
                                                                                                                                  Pablo Neruda

Chico Bento em: Na roça é diferente: Uma reflexão acerca das Variáveis do Português Brasileiro, sobre os conceitos de Competência Comunicativa, Competência Linguística e Relativismo Cutural

Memórias 12: Data: 26 e 28/07/2011: O olhar da tutora


Iniciamos o encontro com a leitura do Diário de Bordo, que tem por objetivo: registrar, retomar, refletir, avaliar em perspectiva de ação-reflexão-ação. Em seguida realizamos a dinâmica: “A linguagem dos macacos” que tem por objetivo: verificar a habilidade de comunicação entre sujeitos sem utilização da fala. A situação proposta: dois grupos de primatas deveriam demarcar o território, negociar o alimento e fazer um acordo de paz, sem uso das palavras. Ao final os participantes explicitam suas sensações,  associando aos conceitos estudados no fascículo Modos de Falar /Modos de Escrever voltando o olhar para a fala, o desenvolvimento da oralidade e do processo de oralização. Em seguida trabalhamos com os conceitos de oralidade, oralismo e oralização que de acordo com Bortoni-Ricardo significa: 
  • Oralidade é a manifestação da língua, pela via oral, ou seja, pela produção de sons da  fala. As línguas que não são ágrafas se manifestam pela oralidade e pela escrita.
  • Oralismo é o método de ensino para surdos.
  • Oralização é o ato de produzir a fala, pela via oral.
  • (BORTONI- RICARDO, 2011)
Assistimos, ainda  aos vídeos Cauã da TV Piá que nos traz um exemplo de oralidade , Cauã com 8 meses e Camila com 8 meses mostrando na prática os conceitos de oralidade e de  oralização.
Sistematizamos por meio de power point os conhecimentos com o eixo da oralidade:
Sistematizando:
Desenvolvimento da Oralidade
Organização: Márcia Regina Alves Gondim
       Um ponto que só há pouco tempo passou a integrar as responsabilidades da escola: o desenvolvimento da língua oral dos alunos
       Só recentemente a Linguística e a Pedagogia reconheceram a língua falada, de importância tão fundamental na vida cotidiana dos cidadãos, como legítimo objeto de estudo e atenção.
       Incorporada nos documentos oficiais de orientação curricular
       Coexistem, em nossa sociedade, usos diversificados da Língua Portuguesa.
       É justo e necessário respeitar esses usos e os cidadãos que os adotam, sobretudo quando esses cidadãos são crianças ingressando na escola.
       Os alunos falantes de variedades lingüísticas diferentes da chamada “língua padrão”, por um lado, têm direito de dominar essa variedade, que é a esperada e mais aceita em muitas práticas valorizadas socialmente; por outro lado, têm direito também ao reconhecimento de que seu modo de falar, aprendido com a família e a comunidade, é tão legítimo quanto qualquer outro e, portanto, não pode ser discriminado.
       Incorporada nos documentos oficiais de orientação curricular
       Coexistem, em nossa sociedade, usos diversificados da Língua Portuguesa.
       É justo e necessário respeitar esses usos e os cidadãos que os adotam, sobretudo quando esses cidadãos são crianças ingressando na escola.
       O Quadro 5 e os verbetes que se seguem apontam algumas capacidades relativas à língua falada que é preciso desenvolver nos alunos, para possibilitar a todos a plena integração na sociedade.


1.  Participar das interações cotidianas em sala de aula, escutando com atenção e compreensão, respondendo às questões propostas pelo(a) professor(a) e expondo opiniões nos debates com os colegas e com o(a) professor(a)
       Formar cidadãos aptos a participar plenamente da sociedade em que vivem começa por facultar-lhes a participação na sala de aula desde seus primeiros dias na escola.
       Contribuir para que eles possam adquirir e desenvolver formas de participação consideradas adequadas para os espaços sociais públicos.
       A sala de aula é um espaço público, de uma instituição pública, que tem seu modo peculiar de se organizar.
       Entre as regras de convivência dessa instituição estão as que se referem à participação nas interações orais em sala de aula.
       Outras instituições sociais também têm suas regras de convivência e de participação nas interações orais: na igreja, na cooperativa, no sindicato, na empresa, na fábrica, no escritório, não se fala de qualquer jeito nem na hora que se bem entende, sem esperar a própria vez, sem respeitar a fala do outro.
       É importante desenvolver a capacidade de interagir verbalmente segundo as regras de convivência dos diferentes ambientes e instituições
       Nos três anos iniciais do Ensino Fundamental, os alunos devem aprender a escutar com atenção e compreensão, a dar respostas, opiniões e sugestões pertinentes nas discussões abertas em sala de aula, falando de modo a serem entendidos, respeitando colegas e professores(as), sendo respeitados por eles
       Além do jogo de pergunta e resposta e da discussão, normalmente empreendidos nas atividades de interpretação de textos lidos, outras situações devem ser implementadas para incentivar a participação oral dos alunos: organização da rotina diária, produção coletiva de textos, decisões coletivas sobre assuntos de interesse comum, planejamento coletivo de festas, torneios esportivos, a “rodinha” e outros eventos
       O sombreamento e as letras inseridas nas quadrículas do Quadro 5 relativas a essa capacidade básica do uso público da língua falada indicam a sugestão de que se deve começar a cuidar dela desde o primeiro dia de aula e continuar trabalhando sistematicamente, buscando sua apropriação permanente pelos alunos.
2.Respeitar a diversidade das formas de expressão oral manifestas por colegas, professores e funcionários da escola, bem como por pessoas da comunidade extra-escolar
       Faz parte da formação linguística do cidadão
       Reconhecer a existência das diversas variedades da língua, exigir respeito para com a maneira de falar que aprendeu com sua família e seus conterrâneos, mas também, em contrapartida, saber respeitar as variedades diferentes da sua.
       Esse aprendizado que envolve atitudes e procedimentos éticos também deve ser desenvolvido na sala de aula, pelo professor ou pela professora, por meio de exposições e argumentações, do estímulo ao respeito mútuo, mas, sobretudo, pela própria atitude respeitosa assumida diante dos alunos.
       Dada a importância desse conhecimento atitudinal, sugere-se, no Quadro 5, que ele seja introduzido desde os primeiros dias de aula e seja mantido em foco por todos os anos da Educação Fundamental, de modo a ser efetivamente dominado pelos alunos.
3. Usar a língua falada em diferentes situações escolares, buscando empregar a variedade
linguística adequada
       Na convivência social, é importante saber qual variedade linguística usar em diferentes situações.
       Não se fala sempre do mesmo jeito, em todas as circunstâncias. (Numa festa familiar, numa conversa descontraída, falar bem é usar o dialeto cotidiano, de uma maneira coloquial.)
       Numa reunião de trabalho com o chefe e os colegas, numa discussão com outros membros da associação comunitária, falar bem é saber expor a própria opinião com clareza e educação, numa linguagem mais cuidada que a de uso caseiro.
       Saber adequar o modo de falar às diferentes interações é uma capacidade linguística de valor e utilidade na vida do cidadão e por isso é que deve ser desenvolvida na escola.
       Além das que foram apontadas no verbete sobre a participação cotidiana na sala de aula, muitas outras situações didáticas podem ser criadas para possibilitar aos alunos a aquisição da sensibilidade e da flexibilidades necessárias a essa capacidade. O importante é propor atividades diversificadas, de modo que, em algumas, como narrar casos e histórias da cultura popular, será adequado o uso da variedade coloquial cotidiana; em outras, como expor oralmente o resultado de trabalhos individuais ou feitos em grupo, será necessário adotar uma linguagem mais cuidada. Um procedimento relativamente usual e que pode ser útil para o desenvolvimento da fluência e adequação da língua falada das crianças é solicitar-lhes que dêem avisos ou recados para professores ou alunos de  outras turmas
4. Planejar a fala em situações formais

       Há situações sociais em que, mais do que cuidar deliberadamente da linguagem falada no decorrer da interação, é preciso se preparar para falar adequadamente.
       São situações públicas e formais, em que muitas vezes é necessário ter controle sobre o tempo de fala, fazendo exposições concisas e bem organizadas.
       As capacidades necessárias para se ter sucesso nessas circunstâncias também podem ser desenvolvidas na escola, a partir de propostas lúdicas, interessantes e envolventes. Por exemplo: simulação de jornais falados, entrevistas e debates na TV e no rádio; realização de entrevistas com pessoas da comunidade escolar ou extra-escolar; apresentações em eventos escolares que envolvam outras turmas e até outros turnos (festas, torneios esportivos, desfiles, sorteios, campanhas). Nesses casos, o professor ou a professora deverá orientar os alunos no planejamento da fala, oferecendo e discutindo roteiros e critérios de avaliação e auto-avaliação, sugerindo o uso de recursos auxiliares que podem facilitar a compreensão dos ouvintes, como cartazes, figuras, transparências em retroprojetores. O sucesso, nessas circunstâncias, está muito relacionado à capacidade de levar em conta, adequadamente, no planejamento, os objetivos de quem fala, as expectativas e disposições de quem ouve, o ambiente em que acontecerá a fala.
5. Realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa de escuta atenta em compreensão
       O desenvolvimento da oralidade inclui não apenas a capacidade de falar mas também a capacidade de ouvir com compreensão.
       Essa capacidade é crucial para a plena participação do cidadão na sociedade: é preciso saber ouvir e entender os jornais da TV e do rádio, as entrevistas e declarações de políticos e governantes, as demandas explicações de companheiros e superiores no trabalho.
       Quando o aluno acompanha a aula e compreende o que professores(as) e colegas falam, já está exercitando essa capacidade. Mas há possibilidades de orientá-la e desenvolvê-la especificamente em sala de aula, por exemplo, lendo em voz alta textos diversos, de cuja compreensão dependerá a realização de tarefas como fazer um resumo, responder um questionário, jogar determinado jogo, superar algum obstáculo numa gincana, montar ou fazer funcionar um aparelho, etc.







       Referências:
       Pró-Letramento: Programa de Formação continuada de professores os Anos/Séries Inicias do Ensino Fundamental: Alfabetização e Linguagem. Ed. Ver. E ampl. Incluindo SAEB/Prova Brasil matriz de referência/Secretaria de educação Básica – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica.2007.

         Encerramos o dia com os vídeos: “Chico no Shopping”  e com o vídeo: “Na roça é diferente” Analisamos os estilos de vida do Chico Bento nos dois vídeos. Refletimos sobre o processo de exclusão social, relativismo cultural, as variáveis do Português Brasileiro, monitoração  e adequação da fala, competência comunicativa e competência linguística.  Foi mais uma linda experiência em que socializamos vivências, partilhamos conhecimentos e aprendemos muito.

A Dinâmica dos Macacos


A dinâmica é uma atividade lúdica que tem por objetivo verificar a habilidade de comunicação entre sujeitos sem utilização da fala. A situação proposta: dois grupos de primatas deveriam demarcar o território, negociar o alimento e fazer um acordo de paz (sem uso das palavras). Ao final os participantes explicitam suas sensações e associando aos conceitos estudados no Fascículo 7:  Modos de Falar /Modos de Escrever e o Fascículo 1 Capacidades Linguísticas da Alfabetização: Eixo oralidade, voltando o olhar para a fala, o desenvolvimento da oralidade e do processo de oralização.
  •  Oralidade é a manifestação da língua, pela via oral, ou seja, pela produção de sons da  fala. As línguas que não são ágrafas se manifestam pela oralidade e pela escrita.
  • Oralismo é o método de ensino para surdos.
  • Oralização é o ato de produzir a fala, pela via oral.
                                                                                   (Bortoni- Ricardo, 2011)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Chico no Shooping - Refletindo sobre Relativismo Cultural, Variáveis do Português Brasileiro, Diversidade Linguística, Monitoração e Adequação da Fala

Rubem Alves - Meu coração fica junto ao coração dela - Uma Contribuição da Professora Rosimeiry Santos




“A boca fala do que está cheio o coração”: esse é um ditado da sabedoria judaica, que se encontra nas Escrituras Sagradas.  Bem que poderia ser a explicação sumária daquilo que a psicanálise tenta fazer: ouvir o que a boca fala para se chegar ao que o coração sente. Acontece comigo. Cada texto é uma revelação do coração de quem escreve.
 Pois o meu coração ficou cheio com uma coisa que me disse minha neta Camila, de onze anos. O que ela falou fez meu coração doer.  Como resultado fico pensando e falando sempre a mesma coisa.
A Camila estava na sala da televisão sozinha, chorando. Fui conversar com ela para saber o que estava acontecendo. E foi isso que ela me disse: “Vovô, quando eu vejo uma pessoa sofrendo eu sofro também. O meu coração fica junto ao coração dela...”
Percebi que o coração da Camila conhecia aquilo que se chama “compaixão”. Compaixão, no seu sentido etimológico,  quer dizer “sofrer com”. Não estou sofrendo. Mas vejo uma pessoa sofrer. Aí eu sofro com ela. Ponho o outro dentro de mim. Esse é o sentido do amor: ter o outro dentro da gente. O apóstolo Paulo escreveu que posso dar tudo o que tenho aos pobres,  mas se me faltar o amor, nada serei. Porque  posso dar com as mãos sem que o coração esteja a sentir. A compaixão é uma maneira de sentir. E dela que brota a ética. Alguém foi se aconselhar com Santo Agostinho sobre o que fazer numa determinada situação. Ele respondeu curto e definitivo: “Ama e faze o que quiseres.” Pois não é óbvio? Se tenho compaixão nada de mal poderei fazer a quem quer que seja.
Fernando Pessoa escreveu um curto poema em que  descreve a sua compaixão. Por favor, leia devagar:  “Aquele arbusto fenece, e vai com ele parte da minha vida. Em tudo quanto olhei fiquei em parte. Com tudo quanto vi, se passa, passo. Nem distingue a memória do que vi do que fui”. Compaixão por um arbusto... Ele explica esse mistério da alma humana dizendo que  “em tudo quando olhei fiquei em parte. Com tudo quanto vi, se passa passo...” Os olhos, movidos pela compaixão, o faziam participante da sorte do pequeno arbusto...
Eu já sabia disso. Mas nunca havia enchido o meu coração ao ponto de doer. Doeu porque liguei a fala da Camila a essa tristeza que está acontecendo no Brasil.
Os corruptos são homens que passaram pelas escolas, são portadores de muitos saberes. Tendo tantos saberes, o que lhes falta? Falta-lhes compaixão. 
A falta de compaixão é uma perturbação do olhar. Olhamos, vemos, mas a coisa que vemos fica fora de nós. Vejo os velhos e posso até mesmo escrever uma tese sobre eles, se eu for um professor universitário. Mas a tristeza do velho é só dele, não entra dentro de mim. Durmo bem. Nossas florestas vão aos poucos se transformando em desertos mas isso não me faz sofrer. Não as sinto como uma ferida na minha carne. Vejo as crianças mendigando nos semáforos mas não me sinto uma criança mendigando num semáforo. Vejo os meus alunos nas salas de aulas, mas meu dever de professor é dar o programa e não sentir o que os meus alunos estão sentindo.
De que vale o conhecimento sem compaixão? Todas as atrocidades que caracterizam os nossos tempos foram feitas com a cumplicidade do conhecimento científico. Parece que a inteligência dos maus é mais poderosa que a inteligência dos bons.
 Sabemos como ensinar saberes. Há muita ciência escrita sobre isso. Mas não me lembro de nenhum texto pedagógico que se proponha a ensinar a compaixão. Talvez o livrinho de Janucz Korczak  Como amar uma criança . Mas Korczak é uma exceção. Ele sabia que para se ensinar algo a uma criança é preciso amá-la primeiro. Korczak era um romântico... Por isso o amo...
Aí fiz a mim mesmo uma pergunta pedagógica: “Como ensinar a compaixão? Conversando sobre isso com minha filha Raquel, arquiteta, ela se lembrou de um incidente dos seus primeiros anos de escola, quando menina de sete anos. Seria o aniversário da faxineira, uma mulher que todos amavam. A classe se reuniu para escolher o seu presente. Ganhou por unanimidade que, no dia do seu aniversário, as crianças fariam o seu trabalho de faxina. Disse-
me a Raquel que a faxineira chorou...
Sei que as crianças aprendem com o olhar, o olhar das professoras. Elas sabem quando as professoras as olham com os mesmos olhos com que Fernando Pessoa olhava o arbusto. Sei também que as estórias provocam  compaixão, quando o leitor se identifica com um personagem.  Sei de um menininho que se pôs a chorar ao final da estória O patinho que não aprendeu a voar. Ele teve compaixão do patinho. Identificou-se com ele. Vai carregar o patinho dentro de si embora o patinho não exista. Lemos estórias para as crianças e para nós mesmos não só para ensinar a língua mas para ensinar a compaixão.
Mas continuo perdido. Preciso que vocês me ajudem. Como se pode ensinar a compaixão?
Rubem Alves  

Diário de Bordo - Tutora: Márcia Gondim Cursista: Marli Barbosa Pacheco Azevedo- CRA - DRE - Taguatinga


DIÁRIO DE BORDO

            Iniciamos o nosso encontro com a dinâmica “O galo canta”, que trás a
possibilidade de vivenciar o movimento corporal, o ritmo e a atenção.
            Em seguida, tivemos um momento de avaliação do processo do curso,
refletindo sobre os conceitos trabalhados no semestre. São eles:
Ø  Alfabetização
Ø  Letramento
Ø  Competência comunicativa
Ø  Competência lingüística
Ø  Leitura fruição
Ø  Analfabetismo funcional
Ø  Gêneros textuais
Ø  Suportes
Ø  Tipos textuais
Ø  Relativismo cultural
Finalizando, assistimos a um belíssimo filme “O Carteiro e o Poeta”.
O filme é uma obra de ficção que retrata momentos da vida do poeta Pablo Neruda, que por razões políticas se exila em uma ilha na Itália. Lá um desempregado e quase analfabeto é contratado como carteiro, encarregado de cuidar da correspondência, e gradativamente entre os dois se forma uma sólida amizade. (o carteiro lhe pede para ensiná-lo a escrever poesia para conquistar uma moça do povoado).
            A poesia torna-se o instrumento libertador, abrindo novos caminhos de um humilde homem em busca de um sonho: a realização amorosa.
            Para, além disso, ao relacionar-se com Neruda, o simples, o pequeno, torna-se grande: um grande poeta! A realidade do preconceito pelo analfabetismo, a realidade do preconceito ao poeta, pela sua linguagem e maneira de expressar são realidades antagônicas e que os aproximam.
Mário o simples, tornou-se um notório crítico do sistema, sendo morto na revolução por defender os direitos dos menos favorecidos.
O que me tocou muito no filme foi à afetividade como combustível para a aprendizagem. O Jovem Mário não teria adquirido o espírito pesquisador e não teria se tornado uma pessoa diferente, corajosa, livre da alienação se não tivesse sido valorizado pelo grande poeta. Este que passou uma imagem fácil do que é a verdadeira poesia, tendo provocado no espírito do jovem o desejo de aprender tal arte. Sara Pain aponta para nós educadores que o desejo é a força motriz na nossa vida, quando afirma que em pedagogia a ambição é um dever. Esse desejo não significa apenas ter vontade, mas estar obstinado por aquilo que se quer. É o que vemos latente na vida de Mário.
O desenvolvimento da habilidade do jovem senhor se deu com grande rapidez, resultado das provocações feitas pelo poeta. A didática é uma provocação que se feita adequadamente é capaz de acelerar o ritmo de aprendizagem na construção do conhecimento. Como o poeta o provocou? Provocou naquilo que lhe fazia falta: a letra, as metáforas... Através da leitura abriu-lhe caminhos para novas descobertas, liberdade do indivíduo de sua individualidade, de seu pequeno mundo que lhe permitiu ver além e agir sobre ele.
Sem dúvida o Filme é uma grande fonte de reflexão para o educador, para o coordenador a quem é imprescindível a leitura, a investigação, a quem é imprescindível acreditar em seu potencial e a quem é imprescindível criar estratégias inteligentes para desenvolver o potencial dos alunos.
Que o desejo de todos nós educadores seja de ensinar a todos e que também despertemos neles o desejo de aprenderem muito.

sábado, 23 de julho de 2011

PROPOSTA DE PROCEDIMENTOS PARA PLANO DE CURSO DO TUTOR, POR FASCÍCULOS: atendendo a tutora Joelma Pinho- Ji-Paraná - RO

 Alfabetização e Linguagem



Indicação do filme:   “O leitor” - Todos os fascículos

Sinopse: A sociedade acredita que é guiada pela moralidade mas isto não é verdade. O premiado diretor de As Horas, Stephen Daldry, mostra novamente toda sua força nesta história de medos e segredos escondidos pelo tempo. Hanna (Kate Winslet) foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. Quando se envolve amorosamente com o adolescente Michael (Ralph Finnes)não imagina que um caso de verão irá marcar suas vidas para sempre. Livro com sucesso mundial de vendas, O Leitor é a uma história que nos levará a questionar todas as nossas mais profundas verdades.

Filme: “Como estrelas na terra toda criança é especial” – Todos os fascículo com roteiro de análise:


FASCÍCULO 1:CAPACIDADES LINGÜÍSTICAS

ü Dinâmica a Roseira: História de vida-
ü Escrever seu “Memorial descritivo” e registrar no portfolio
ü Representação Conceitual: Alfabetização e letramento - Montagem de painel
ü Power point: Práticas de Letramento
ü Filme: DVD – Salto para  o Futuro – TV escola - Alfabetização e Letramento - Programa n° 33- com a participação de Magda Soares, Antônio Augusto Gomes Batista (equipe do CEALE) e Vera Masagão Ribeiro. “Alfabetização e Letramento” - Registro de conceitos. Socialização dos principais pontos do DVD
ü Texto Magda soares: “Caminhos e descaminhos” , “A reinvenção da alfabetização”,
ü Texto: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: REFLETINDO SOBRE AS ATUAIS
CONTROVÉRSIAS - Lúcia Lins Browne Rego

ü Texto: “A batalha dos métodos” e “Alfabetização com receita e Receita de alfabetização” – Marlene carvalho- Leitura dramatizada
ü Montagem de painel: organização de conceitos
ü Power point: Capacidade lingüísticas para a alfabetização
ü Literatura Infantil: “Sabendo ler o mundo”- a história de Paulo Freire-  Lúcia Fidalgo
ü Literatura Infantil: “O carteiro” – Janet & Allan Ahlberg – Reflexão sobre Gêneros textuais (poesia, bilhete, romance, poema, sermão, conversas, notícias piadas, reportagens, letras de música, regulamento, receitas, fábulas, contos de fadas, etc.) tipos textuais (textos narrativos, descritivos, dissertativos) e suportes textuais (jornal, livros, cartazes, outdoors, agendas, revistas, etc.)
ü Literatura infantil: “Galileu Leu”- Lia Zats
ü Literatura infantil: “O menino que aprendeu a ver” – Ruth Rocha
ü Filme : NELL- Uma análise sobre oralidade e construção da linguagem

ü Leitura dos fascículos.
ü Registrar uma situação de alfabetização e de letramento , analisar e fazer registros no portfólio.
ü Organizar uma aula  com diferentes gêneros, tipos e suportes textuais, analisar e registrar no portfólio.
ü DvD “Provinha Brasil” – Análise de descritores e matriz de referência
ü DvD do PROFA – Arthur Gomes de Morais- Ortografia
ü Textos: Ortografia – Arthur Gomes de Morais – PROFA
ü Material: Cecília Mollica- ortografia – “Da fala par ao teclado”
ü Literatura infantil: “O carteiro chegou”


FASCÍCULO 7: MODOS DE FALAR/ MODOS DE ESCREVER

ü Texto: “Nois mudemu” – Fidêncio Bogo
ü Música : Asa Branca” Luiz Gonzaga
ü Filme: “Narradores de Javé”: Reflexão sobre cultura de oralidade e cultura escolarizada


ü Filme: “Central do Brasil” - Reflexão sobre cultura de oralidade e cultura escolarizada. Poder da escrita. Práticas de letramento como prática de liberdade
 

ü Texto: “O vôo da asa branca” – Dioney Moreira Gomes
ü Texto: Andaimes: Stella Maris Bortoni-Ricardo e Maria Alice Fernandes de Sousa
ü Texto: “O estatuto do erro” – Stella Maris Bortoni-Ricardo
ü Quadro: “Algumas regras variáveis do Português brasileiro”
ü Power point do Fascículo 7
ü Power point “A construção leitora” – Márcia Bortoni
ü Power point: contínuos de urbanização – Stella Maris Bortoni- Ricardo
ü DvD: “Modos de Falar/Modos de escrever”
ü Dramatização: Palhaço Cocoricó: Reflexão sobre a construção de uma ortografia reflexiva
ü  Texto: “A variação lingüística e os textos do Chico Bento” – Chico Bento : “O orador da turma”- Ana Dilma Pereira
ü  Literatura Infantil: Chico Bento: “Na roça é diferente”


ü  Texto: Resenha: Guia teórico do Alfabetizador: Mirian Lemle. Resenha: Ana Dilma Pereira
ü  Leitura do fascículo.
ü Gravar uma aula, no contexto escolar e analisar sua própria fala , observando as variáveis do Português Brasileiro.
ü Música: “Pindorama” – Palavra Cantada
ü Produção de Textos com as crianças e analisar a incidência das variáveis do Português Brasileiro (registrar no portfolio)
ü Power point: Consciência fonológica: Márcia Gondim
ü Texto: Consciência fonológica: Márcia Gondim
ü Música: Tu-Tu-Tu- Tupi- DvD Cocoricó- TV cultura
ü Quadrinhos: “Magali, paixão por livros
ü Quadrinhos: “Chico Bento- A língua da cidade” – conceitos de relativismo cultural e de estrangeirismo


FASCÍCULO 2: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: QUESTÕES SOBRE AVALIAÇÃO
ü Representação sobre avaliação
ü Power poit: Avaliação (tipos e funções da avaliação)
ü Power point: do fascículo
ü Leitura do fascículo
ü  Texto: “Reflexão sobre processo avaliativo e trabalho pedagógico: Texto: O PORTA-FÓLIO COMO reflexão da própria aprendizagem: uma contribuição para o PIE (Curso de Pedagogia para Professores em Exercício no Início de Escolarização) -  Ivanildo Amaro de Araújo – UnB  -
ü Reflexão sobre tipos de avaliação: formal, informal e intrínseca e funções da avaliação: comparativa, somativa, diagnóstica, formativa. Leitura compartilhada.
ü Texto: “Portafólio: Uma síntese, várias idéias” – Carmyra Batista
ü Leitura do fascículo
ü Relatar uma situação avaliativa ocorrida na sala de aula, definindo o tipo e a função e registrar no portfólio
ü Organizar uma avaliação diagnóstica, aplicar em sala de aula, refletir e registrar no portfolio
ü Dinâmica das diferenças


FASCÍCULO 3: ORGANIZAÇÃO DO TEMPO PEDAGÓGICO E O PLANEJAMENTO
ü Memorial sobre construção da leitura e da escrita
ü Representação sobre planejamento
ü Power point sobre planejamento: distinção entre planejamento e planos
ü Power point sobre o tempo da leitura e da escrita na sala de aula
ü Power point sobre: O tempo da leitura e da escrita e a ludicidade- Márcia Gondim
ü Leitura do fascículo
ü Sistematização do fascículo
ü Montagem de painel
ü Literatura infantil:
ü Elaboração de um plano de trabalho sobre leitura e escrita ou de um projeto
ü Projeto: Pequeno escritor: Márcia Gondim
ü Elaborar um planejamento semanal preservando o tempo da leitura e da escrita na sala de aula e  a rotina na sala de aula.
ü Filme: “A creche do papai”
ü  Texto Formas de organização do trabalho de alfabetização e letramento - Isabel Cristina Alves da Silva Frade(1)
ü Power point: Rotina na Educação Infantil- Com  adaptações para os anos iniciais.




FASCÍCULO 4: ORGANIZAÇÃO E USO DA BIBLIOTECA ESCOLAR E DAS SALAS DE LEITURA

ü Leitura dos fascículos
ü Power point: ORGANIZAÇÃO E USO DA BIBLIOTECA ESCOLAR E DAS SALAS DE LEITURA
ü DvD: ORGANIZAÇÃO E USO DA BIBLIOTECA ESCOLAR E DAS SALAS DE LEITURA- Reflexão sobre o Dvd- análise dos principais pontos
ü Filme: “O nome da Rosa” com roteiro de análise
ü Montagem de painel
ü Organizar uma atividade com a biblioteca ou em salas de leitura, refletir e registrar no portfólio
ü Organizar cantinho de leitura em sala de aula, registrar os resultados no portfólio
ü Literatura infantil:–Pé de Poesia CECILIA MEIRELES & FERREIRGULLA&MARIO QUINTANA





 
ü Produção textual a partir do livro Pé de Poesia: Pé de ...(doce, festa, alegria, amor, carinho, família, vida, esperança, escola, etc)
ü Texto: “O vendedor de palavras”
ü Atividade prática (para sala de aula do cursista e do tutor): Selecionar um objeto (um boneco, brinquedo, livro, Diário de Bordo, etc.). Cada um levará para casa de acordo com a ordem alfabética.refletir sobre a atividade, registrar no portfólio.
ü Música: “A canção do dicionário” – DvD Cocoricó- TV cultura
ü Música: “Meninó” DvD  - Cocoricó- TV Cultura



ü Literatura infantil: “Mania de explicação” Adriana Falcão

 


FASCÍCULO 5: O LÚDICO NA SALA DE AULA: PROJETOS E JOGOS
ü Lembranças de infâncias : jogos e brincadeira. Produção textual

ü Dividir em grupos e escolher uma brincadeira cantada e apresentar ao grupo - Socialização
ü Projeto Maritaca: Márcia Gondim e Daniel Galvão – Letramento através do movimento
ü Apresentação e socialização de brinquedos cantados
ü Apostila: Brinquedo cantado: Márcia Gondim
ü Projeto Pequeno Escritor – Márcia Gondim
ü DvD – (do fascículo) “O lúdico na sala de aula: jogos e brincadeiras”
ü DvD: “Cocoricó”
ü DvD: “Xuxa só pra baixinhos: 1 ao 8”
ü Brincadeiras de roda
ü Power point: Síntese: O lúdico na sala de aula: Projetos e jogos
ü Textos do Projeto Maritaca: Psicomotricidade – jogos na sala de aula
ü Leitura do fascículo
ü Montagem de painel
ü Power point: Síntese: O lúdico na sala de aula: Projetos e jogos
ü Confecção de jogos para serem utilizados em sala de aula, fazer registro no portfólio.
ü Música: Trava língua” – DVD Cocoricó- TV cultura


FASCÍCULO 6: O LIVRO DIDÁTICO EM SALA DE AULA: ALGUMAS REFLEXÕES
ü Leitura do fascículo
ü Texto: Magda Soares: Livro didático (leitura compartilhada e comentada)
ü Análise de livros didáticos (registro de resultados no portfólio)
ü Power point: O LIVRO DIDÁTICO EM SALA DE AULA: ALGUMAS REFLEXÕES
ü DvD: O LIVRO DIDÁTICO EM SALA DE AULA: ALGUMAS REFLEXÕES- reflexão e análise dos principais pontos
ü Registros para sistematização
ü Montagem de painel
ü Memorial de escrita: Minhas lembranças como livro didático. Produção textual. Registros no portfólio



FASCÍCULO 8: FASCÍCULO COMPLEMENTAR: HISTÓRIA DE VIDA
ü Filme: “Escritores da liberdade”
ü Filme: “Cinema Paradiso”


ü Filme: “Duas vidas”

ü Power point : “História de vida
ü DvD: Fascículo Complementar: “História de vida”
ü Poemas: Cora Coralina: “Escola da Mestra Silvina”, “Antiguidades”, “Poemas de formação”, “Minha infância”
ü Montagem de linha do tempo: História de vida e fatos históricos, com fotografias, imagens, desenhos e produção textual
ü Organizar história de vida,relacionando aos fatos históricos  ocorridos em nosso país.
ü Montagem do livro da vida
ü Montagem de painel
ü Dinâmica a “Roseira”
ü Confecção de crachás
ü Dinâmica: Cada pessoa Leva para a sala um objeto particular significativos e relata sobre ele(conta sua história). Produção de texto oral e escrito (registro no portfólio)
ü Elaboração de uma atividade com o nome, aplicar em sala de aula e fazer registros no portfólio.
ü Construção do livro da vida
ü Construção da “Linha do tempo” com a históra de vida de  cada criança
ü Música ou DvD: Adriana Calcanhoto: “Oito anos” (essa é umas das melhores para trabalhar história de vida)
ü Música: “Gente tem sobrenome” Toquinho – “Canção dos direitos dos baixinhos”
ü Música: “Fico assim sem vc”- Adriana Calcanhoto
ü Música:”Ciranda da Bailarina” - Adriana Calcanhoto
ü Música: “Saiba” - Adriana Calcanhoto (essa é melhor de todas para trabalhar história de vida)
·      As músicas da Adriana Calcanhoto fazem parte do CD ou do DVD: Adriana Partimpim

ALGUMAS DINÂMICAS:
ü “A Roseira”
ü “Um garotinho chamado amor”
ü ‘Jardim das fores”
ü “Dinâmica do complemento”
ü “Lixo”
ü “Do balão” (Heliana)
ü “Floquinhos de carinho”
ü “Linguagem dos macacos”
ü “No reino da cores”
ü “Diferenças”
ü “Minuet”
ü “Espelho”





         Organização por encontros h/a






Encontros de 4 horas


Fascículos ou Atividades

Números de encontros
                                     
Aula inaugural
1
Portifólio e avaliação
1
1
3
2
2
3
2
4
2
5
2
6
2
7
3
8
2
Encerramento
1
Total: 8 fascículos
Total: 21 encontros de x4 h=      84horas






















         Encontros de 8 horas



Fascículos ou Atividades

                                  
Números de encontros
Aula inaugural – portifólio e avaliação
1
1
1
1 e 2
1
3
1
4
1
5
1
6
1
7
1
7
1
8
1
Encerramento (4 h)
1

Total: 11 encontros de 8=  88 horas

Total: 10 encontros de 8 +1 encontro de 4 h= 84



Sugestão de quadro para Organização Pedagógica em Linguagem:


TEMA GERAL
TEMAS ESPECÍFICOS
OBJETIVOS
CARGA  HORÁRIA
Aula inaugural.
Informações gerais sobre o curso.

Informações gerais: Informações administrativas (convênios, bolsas, fichas, acompanhamento, certificação)
·      Informar aspectos administrativos do curso Pró-Letramento
2horas/aulas
Informações Pedagógicas: Guia de formação
Socialização  dos participantes do curso:  Aula inaugural
  • Leitura do Guia de formação e discussão sobre a organização pedagógica do curso, pressupostos teóricos e práticos; histórico do Programa.
  • Apresentação do formador e dos tutores
·      Conhecer sistematização teórica e prática do curso
·      Estabelecer interação através de dinâmicas que favoreçam o contato inicial tutor/cursista
2horas/aulas
Fascículo 1 Capacidades Linguísticas: Alfabetização e Letramento
Unidade I
·      Pressupostos da aprendizagem e do ensino da alfabetização
ü Conceitos e concepções que são fundamentos da abordagem proposta.
Unidade II
·      As Capacidades linguísticas da alfabetização
ü  Eixo da compreensão e valorização da cultura escrita;
ü Eixo da apropriação do sistema de escrita;
ü  Eixo da leitura;
ü Eixo da produção de textos escritos;
ü Eixo do desenvolvimento da oralidade
·      Apresentar conceitos e concepções fundamentais ao processo de alfabetização
·      Sistematizar as capacidades mais relevantes a serem atingidas pelas crianças , ao longo dos três  primeiros anos do Ensino Fundamental de nove anos.
12 horas
Fascículo 2
Alfabetização e letramento: Questões sobre avaliação
Unidade I
  • Concepções atuais em relação a avaliação:
ü Aspectos conceituais relacionados ao processo de avaliação;
ü Instrumentos para registro e análise do processo de aprendizagem dos alunos;
ü Propostas de estratégias para intervenção na aprendizagem dos alunos e para avaliação do trabalho realizado pelas escolas.



  • Analisar os significados dos processos de avaliação, de diagnóstico e de acompanhamento do processo de alfabetização.
  • Apresentar instrumentos e procedimentos pertinentes à avaliação da aprendizagem nos três primeiros anos do Ensino fundamental, com ênfase no processo de alfabetização.
  • Discutir a importância da avaliação do ensino e do trabalho da escola, simultaneamente à avaliação da aprendizagem.
8 horas/aulas
Fascículo 3
A organização do tempo pedagógico e do planejamento do Ensino
Unidade I:
  • Os tempos da leitura na sala de aula:
ü Tempo, tempo, tempo, tempo;
ü Jeitos e jeitos de viver o tempo da leitura na sala de aula.
Unidade II:
  • Os tempos da escrita na sala de aula:
ü Quanto tempo tem o tempo da escrita?
ü Como as situações apresentadas podem nos ajudar a organizar o tempo na sala de aula?
Unidade III:
  • Planejamento
ü Planejar: trabalhar com escolhas prévias.
ü O nosso planejamento e o interesse dos alunos como se relacionam?
ü Atividade e reflexão sobre planejamento.
ü Apontamentos finais.
  • Refletir sobre o tempo destinado a leitura e a escrita no espaço da sala de aula.
  • Refletir sobre a importância do planejamento na organização do trabalho pedagógico.
  • Refletir sobre a importância da rotina na organização do planejamento e do trabalho pedagógico.
8 horas/aulas
Fascículo 4
Organização e Uso da biblioteca escolar e das salas de leitura
Unidade I
  • Biblioteca escolar:
ü Biblioteca Escolar. Para quê? Como utilizá-la?
ü Reflexão sobre a organização e os usos da biblioteca e das salas de leitura.
ü Livros grossos  ou finos? Com figuras ou sem figuras?
ü Que tal ouvirmos a opinião do leitor?
ü E as escolas que não possuem biblioteca?
ü Os suportes dos textos na formação do leitor.
ü A ilustração dos livros infanto-juvenis.

Unidade II
  • Atividades de leitura:
ü Leitura: uma prática social na escola.
ü E na sala de aula, como ficam a leitura e a escrita?
ü O acesso ao acervo e o papel do (a) professor (a)?
ü Situações de leitura.
ü A leitura nossa de cada dia.
ü Atividades de leitura.

Unidade III
  • Uso do dicionário
ü O uso do dicionário na escola.
ü E na sala de aula? Como podemos utilizar o dicionário?
ü Outras atividades de leitura na sala de aula, com base no dicionário.
ü Síntese.
  • Refletir sobre a importância da biblioteca escolar e das salas de leitura, apontando elementos relacionados à sua organização e possibilidades de uso.
  • Analisar diferentes modalidades de leitura e a importância da mediação do professor no processo de construção da leitura.
  • Discutir a relevância do Dicionário como aliado no dia-a-dia da sala de aula.
8 horas/aulas
Fascículo 5
O Lúdico na Sala de Aula: Projetos e Jogos
Unidade I
ü Almanaque para crianças: o livro que até os professores e as professoras gostariam de ter.

Unidade II
ü Mais brincadeiras.... Lendo e escrevendo
ü Cantar também faz rir e brincar.

Unidade III
ü Jogar para  compreender os sistema de escrita alfabética e dominar as suas convenções: mais alguns exemplos
ü Enfim Brincando também se aprende
  • Auxiliar o professor e a professora no uso de jogos e brincadeiras para promover tanto a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética quanto práticas de leitura, escrita e oralidade significativas.
·      Refletir sobre o uso de jogos e brincadeiras no processo de alfabetização;
·      Refletir sobre a importância de aliar o ensino do sistema alfabético a práticas de leitura e produção de textos nos anos iniciais do ensino fundamental;
·      Reconhecer os objetivos didáticos que orientam a elaboração de projetos didáticos nos anos iniciais;
·      Analisar alternativas didáticas elaboradas em projetos desenvolvidos por professores de escolas públicas;
·      Planejar atividades voltadas para o domínio do sistema alfabético, leitura e produção de textos para os anos iniciais do ensino fundamental.

8 horas aulas
Fascículo 6
O Livro Didático na Sala de Aula: Algumas Reflexões
Unidade 1:
ü Antigos e novos livros didáticos de Língua Portuguesa e Alfabetização.
ü As mudanças nos livros didáticos de alfabetização e o processo ensino-aprendizagem: algumas reflexões
Unidade II:
ü O livro didático de Língua Portuguesa das séries inicias do Ensino Fundamental e as mudanças no foco do ensino-aprendizagem.
Unidade III:
ü A escolha do livro didático: uma decisão importante sobre a sua qualidade.
ü O uso dos livros didáticos de Alfabetização e de Língua Portuguesa.
ü Palavras finais... ou até  a próxima conversa.
Refletir sobre algumas questões relacionadas ao uso do livro didático em sala de aula:
  • Refletir sobre o processo de modificação dos livros didáticos de Alfabetização e de Língua Portuguesaa partir da institucionalização do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).
  • Analisar  as características dos novos livros didáticos.
  • Refletir sobre o processo de escolha dos livros didáticos.
  • Analisar o uso que os professores e as professoras fazem do livro didático em suas práticas de ensino.
8 horas
Fascículo 7
Modos de Falar/ Modos de Escrever
Unidade I:
  • A construção do texto coletivo em sala de aula
ü Relato 1
ü Reflexão sobre língua oral e língua escrita no processo de construção de textos coletivos
Unidade II
  • A monitoração na fala e na escrita
ü Relato 2
ü Reflexão sobre regras variáveis freqüentes nas comunidades de fala no campo e nas cidades.
ü Reflexão sobre a fala espontânea das crianças.
ü Novas reflexões sobre a produção oral dos alunos.
ü Reflexão sobre falares de comunidades do campo e das cidades.
ü Reflexão sobre normas de adequação no uso da língua oral.
ü Reflexão sobre a integração dos saberes da oralidade na construção da escrita.
ü Reflexões sobre convenções da língua escrita.
Unidade III
  • Lendo histórias infantis em sala de aula
ü Reflexão sobre atividades de leitura em sala de aula
ü Relato 3.
ü Concluindo
  • Refletir sobre as características do texto oral espontâneo de alunos de primeira série e do texto escrito elaborado coletivamente em sala de aula.
  • Trabalhar com regras variáveis freqüentes nas comunidades de fala, que vão aparecer na produção oral das crianças.
  • Refletir sobre a integração dos saberes da oralidade na produção escrita dos alunos.
  • Refletir sobre convenções da língua escrita.
  • Refletir sobre atividades de leitura e interpretação em sala de aula.
12 horas/aulas
Fascículo 8 - Complementar
Unidade I
  • Atividades relacionadas à identidade: possíveis contribuições ao desenvolvimento lingüístico, afetivo e social do aluno.
ü Outras possibilidades de trabalho com nomes nas séries ou ciclos iniciais
ü As variedades linguísticas e suas implicações no contexto escolar.
ü As diferentes funções da linguagem e a prática pedagógica.
ü O trabalho com diferentes gêneros textuais.
ü Síntese da unidade.
Unidade II
  • A contribuição da leitura na formação linguística do aluno e na sua constituição como sujeito leitor.
ü Estratégias de leitura.
ü Ler pra quê?
ü A leitura como processo compartilhado de produção de sentido.
ü A articulação da leitura com a oralidade.
ü Síntese da unidade.

Unidade III
  • Textos de alfabetizandos: uma reflexão sobre os fatores discursivos e lingüísticos
ü A produção de textos na fase inicial da alfabetização.
ü A estrutura narrativa.
ü Produção de textos nas séries iniciais: uma possibilidade de análise dos fatores textuais e contextuais.
ü As práticas da produção e da reestruturação de textos.
ü “Erros” mais comuns no processo de alfabetização e possíveis causas dessas ocorrências gráficas.
ü Síntese da unidade.
  • Conclusão.

  • Constatar a necessidade e a importância de uma ação pedagógica que nas séries ou ciclos iniciais, possibilite a todas as crianças a participação  em práticas sociais de Letramento.
  • Refletir sobre diferentes possibilidades de ação pedagógica com o sistema de escrita, a partir de contextos significativos de uso da escrita.
  • Identificar a leitura como processo em que, mediados pelo professor, os alunos atuam como sujeitos  que produzem significados e sentidos.
  • Reconhecer a importância de uma prática textual que dê condições ao aluno de adequar o seu discurso aos diferentes contextos interlocutivos e de assumir-se, verdadeiramente, como autor dos textos que produz.
  • Compreender a importância de um processo de formação que garanta a todos os professores a vivência constante do tripé ação-reflexão-ação.

8 horas/aulas
Seminário de avaliação final:
ü Apresentação de resultados
ü Mostra de trabalhos

  • Avaliação da formação
  • Socialização de experiências vinculadas entre a teoria estudada e a prática vivenciada.
  • Avaliar o processo de formação identificando pontos positivos e negativos, buscando entrelaçar os pressupostos do programa: ação reflexão-ação.
  • Socializar experiências vivenciadas estabelecendo relação entre a teoria e a prática vivida.
8 horas aulas


                                                                                                                          Total: 84 horas/ aulas
                                                       21 encontros de 4h ou 10 encontros de 8h + 1 encontro de 4h.



·       Sugestões de atividades em EAD (36h/a)

Nos próprios fascículos temos atividades que poderão ser aplicadas em sala de aula pelo professor cursista, realizadas com  registros e organizadas  no portfólio.

Fascículo 1: Resumo sobre alfabetização e letramento.
                  Montagem de  painel com os conceitos de Alfabetização, letramento , alfabetizar-letrando.
                  Aplicação de atividades que estão nos anexos do fascículo 2 em sala de aula, com registros e reflexões feitos pelos professores cursistas.
                  Montar painel com eixos das capacidades linguísticas
                  Escrever memorial sobre "Meu processo de alfabetização"
                 Fazer análise do filme "O leitor" com roteiro.
                  Fazer registros refletidos ( de cada atividade) . Anexar ao portfólio

Fascículo 2: Realizar atividades que estão nos anexos do fascículo 2.
                   Realizar avaliação diagnóstica com as crianças , registrar através de fotografias, filmagens, etc.
                   Propor atividades interventivas com base nos eixos das capacidades linguísticas.
                   Escrever memorial sobre "A avaliação em minha vida"
                    Realizar textes da psicogênese da língua escrita. Porpor atividade interventivas (avaliação diagnóstica: o que sabem, o que precisam saber)
                    Fazer registros refletidos( de cada atividade)  . Anexar ao portfólio
Fascículo 3:
                 Fazer um planejamento que contemple leitura todos os dias  da semana (rotina na sala de aula)
                 Fazer um planejamento que contemple produção espontânea de texto (rotina na sala de aula)
                 Fazer registros refletidos ( de cada atividade) . Anexar ao portfólio
Fascículo 4:
                  Elaborar um projeto sobre biblioteca ou sala de leituras na escola
                  Elaborar um projeto para organizar o cantinho de leitura na sala de aula.
                  Organizar  uma rotina de sala de aula contemplando leitura fruição (ler pelo prazer de ler) . Fazer registros, relatos.
                  Escrever uma reflexão sobre a construção da criança leitora e a importância da leitura fruição.
                  Montar um dicionário com as crianças (bichionário, nomes das crianças, etc)
                  Escrever memorial sobre " Como a leitura chegou em minha vida"
                  Fazer análise do filme " A maça" com roteiro
                  Fazer análise do filme "O nome da Rosa" com roteiro
                  Fazer registros refletidos( de cada atividade)  . Anexar ao portfólio

Fascículo 5:
                 Elaborar um projeto sobre Jogos e Brincadeiras em sala de aula, entrelaçando alfabetização e letramento.
                 Trabalhar com brinquedos cantados, cantigas de roda, jogos infantis, etc (entrelaçar os conceitos de alfabetização, letramento, alfabetizar-letrando)
                  Escrever memorial sobre " Brincadeiras de crianças do meu tempo"
                 Fazer registros refletidos( de cada atividade)  . Anexar ao portfólio

Fascículo 6:
                 Fazer análise do livro didático com quadro de apoio (ver quadro em material de formação Pará)
                 Escrever memorial sobre "Minha história com o livro Didático"
                 Fazer registros refletidos( de cada atividade)  . Anexar ao portfólio
                
  Fascículo 7: 
                   Escrever memorial sobre : "Meu processo de construção da oralidade" ou "Desenvolvimento da minha oralidade" ou " "Meu processo de      construção da escrita'" ou " minhas dificuldades com a fala" ou " O desenvolvimento de minhas competências comunicativas oral e escrita" .
                   Registrar um aula dada pelo prórprio professor
                   Fazer análise com o quadro das "Variáveis do Português Brasileiro
                  Gravar momentos de oralidade das crianças.
                  Organizar momentos de "Ratificação da fala" . Fazer registros reflexivos
                   Analisar textos das próprias crianças
                   Propor atividades de intervenção didática
                   Levar filme "Chico Bento", Fazer reflexões com as crianças sobre os modos de falar e os modos de escrever propondo uma "Pedagogia Sensível"
                   Fazer análise do filme "Chico no shooping" com roteiro de atividades
                   Fazer análise do filme "Narradores de Javé" com roteiro
                   Fazer análise do filme " Central do Brasil" com roteiro.
                   Fazer análise do filme "Nell" com roteiro
                   Fazer registros refletidos( de cada atividade)  . Anexar ao portfólio

Fascículo Complementar:
                       Escrever seu memorial descritivo (História de vida)
                        Montar o "livro da vida com as crianças"
                       Montar "A linha do tempo" , enumerando datas e fatos e entrelaçãndo a vida das crianças.
                        Fazer análise do filme "Escritores da liberdade " com roteiro
                        Fazer uma reeleitura dos fascículos anteriores, pontuando conceitos ,  construindo paródias, montando painel,
                       Fazer registros refletidos( de cada atividade)  . Anexar ao portfólio
                     
     
                Em todos os fascículos; Fazer uma atividade prática em sala de aula. Analisar atividades sugeridas pelos fascículos (ver anexos fascículo 2)
         bjs e bom trabalho! Espero ter ajudado!