segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Diário de Bordo - Uma contribuição da professora Aline Pereira Amorim

Encontro do dia 27 de setembro

O encontro iniciou-se com a leitura do diário de bordo, em seguida conceituamos com diversos itens o que seria o termo avaliação. Para tratarmos o tema em questão assistimos ao vídeo do menino Carniça, que conta a história do menino que foi achado no lixão e criado por urubus, ao perceber que não podia voar como os urubus decidiu ir para a escola, mas não pode entrar por não esta matriculado, carniça como era chamado, decide então assistir suas aulas da árvore, a professora passa um trabalho e ele usando o que aprendeu no convívio com os urubus deixa seu trabalho na mesa da professora, no dia seguinte ele a aborda na entrada da escola e ela diz que ele fez o melhor trabalho, e o menino Carniça passa a ser conhecido por todos, saindo até mesmo em jornais.
A história  nos mostra que muitas vezes a escola poda a capacidade dos alunos, deixando de conhecer as varias habilidades e competências que este aluno pode apresentar, o conhecimento prévio e aquilo que o aluno já traz consigo devem ser valorizados e conhecidos pelo professor que deve trazer  o aluno para sala de aula sem ignorar aquilo que ele já conhece.
Em um segundo momento foi feita a dinâmica das cores na qual cada grupo tinha que defender sua cor e seu território, ao final todos se uniram trabalhando juntos de forma coletiva. Voltando está dinâmica para o tema avaliação penso nas nossas salas de aulas nas quais temos alunos com diversos níveis de alfabetização e nós muitas vezes o rotulamos e o avaliamos da mesma forma que os alunos que estão em níveis maiores de alfabetização.
Ao estudarmos o fascículo 2, concluir que a  avaliação deve servi para o professor  avaliar seu trabalho, conhecer seus alunos, diagnosticar  e criar formas de intervenção fazendo com que este aluno se sinta apoiado e encorajado a desenvolve-se  no seu processo de aprendizagem, avaliar deve ir além das praticas excludentes e discriminatórias, o  professor deve aproveitar o  os erros dos educandos e torná-los instrumentos e caminhos para o aluno se apropriar da aprendizagem.
Este encontro sobre a avaliação nos traz novos conceitos sobre o termo avaliar e me faz recordar sobre um pensamento de Paulo Freire que diz:
“Ensinar exige pesquisa e isso fala da concretude do gesto afetivo vivido como prática pedagógica. Não há ensino sem pesquisa e nem pesquisa sem ensino. Um está no corpo do outro. Freire nos coloca que pesquisamos para constatar, constatando, interviemos, intervindo educamos e nos educamos. Então, a ultrapassagem do senso comum exige uma atitude afetiva de respeito e qualificação da experiência do educando e o cuidado e desafio à sua capacidade criadora através da consciência crítica: “Pensar certo implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação. Implica o compromisso do educador com a consciência crítica do educando, cuja “promoção” da ingenuidade não se faz automaticamente” (FREIRE, 1999:32-33).
            Com este encontro sobre a avaliação e com o pensamento de Paulo Freire concluir que avaliar deve transgredir as barreiras do conhecimento, devemos ter um novo olhar ao avaliar nossos alunos, não tornando o processo de avaliação traumático em que pode levar o educando ao fracasso escolar, mas sim sirva como instrumento para avaliar e construir novas formas de transmitir o conhecimento para o aluno.


Cursista: Aline Pereira de Amorim
Tutora: Márcia Gondim


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