Biografia
Roberto Carlos é o mais novo de 10 irmãos, viveu com a famíla até os seis anos de idade, quando foi conduzido por sua mãe para viver na Fundação para o Bem-Estar do Menor(Febem),que mais tarde tornou-se a Fundação CASA, na esperança de garantir um futuro melhor para o filho.[3]“ | Falava-se na época que a Febem era uma instituição preocupada com o bem-estar das criaças -- era o local onde recebiam boa alimentação e educação escolar. A mãe e o filho estavam esperançosos. O menino pensava que estava deixando para trás uma vida miserável, e a mãe achava que um dia, quem sabe, teria um filho doutor. | ” |
— Roberto Carlos Ramos, [3] |
Até os treze anos Roberto Carlos viveu na Febem entre fugas e retornos. Teve 132 fugas registradas, não se alfabetizou, envolveu-se com drogas e em atos infracionais quando estava livre nas ruas de Belo Horizonte. Foi classificado pela instituição de "irrecuperável", quando foi adotado em 1979 por uma pesquisadora francesa, Margherit Duvas, que estava visitando a Febem para sua tese de Doutorado. Um ano depois, já alfabetizado foi levado por ela para a França, aprendeu a falar francês e concluiu os estudos.Viveu em Marselha 8 anos até completar vinte e um anos, quando retornou ao Brasil para cursar a faculdade na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao concluir o curso, retonou à Febem como estagiário, e adotou lá o primeiro dos 25 filhos que adotou ao longo de sua vida.[3][4]. Margherit Duvas morreu na França em 1986 quando Roberto Carlos Ramos tinha 21 anos e já estava no Brasil.
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