Utilizei a xilogravura de J. Borges para ilustrar nossa capa
Em 19 de maio
Nosso encontro começou
Com uma brincadeira alegre
Que a todos contagiou
Foi a dinâmica da casa,
terremoto e morador.
A nossa colega Rita
Mostrando boa vontade
Falou da dislexia
Com muita propriedade
E nos chamou atenção
Pra essa realidade.
Depois disso a professora
Leu uma história pra gente
Do menino que aprendeu
As letras rapidamente
Antes o mundo era bagunçado
Mas agora é diferente.
A leitura e a escrita
Fazem mesmo a diferença
Na vida de qualquer um
Tenha abundância ou carência
Por isso é tão importante
Ensinar com consciência.
Alfabetizar letrando
É a forma mais pertinente
Interpretar o que Lê,
Escrever bem é urgente,
É nossa responsabilidade
Mudar os índices recentes.
Já na “Leitura de Mundo”
Frei Betto relembrou
Da já extinta cartilha
E de Paulo Freire falou
E o Ivo viu a uva
Mas foi a que ele plantou.
No duelo de tubarões
Houve grande discussão
A respeito do ensino
Profissionalizante ou não
Os colegas debateram
E todos ali aprenderam
E ampliaram a visão
Maria vive o dilema
Trabalho ou educação?
Abandona os estudos
Porque não tem condição
Cresce enquanto trabalha
Envelhece na opressão.
E Paulo Freire já disse
Que não há outro caminho
Ensinar enquanto aprende
Com consciência e carinho
Os homens juntos se educam
Ninguém se educa sozinho.
A menininha do vídeo
Fez leitura das gravuras
Não era alfabetizada
Mas tinha desenvoltura
Mostrou que a imaginação
É precursora da leitura.
O cordel é expressão
Da cultura popular,
Trazido pelos colonos
Aqui ganhou seu lugar
É um recurso didático,
Além lúdico é prático,
É só experimentar.
Ana Paula Rodrigues – CEF 306 do Recanto das Emas
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