sábado, 17 de setembro de 2011

Memórias 21 - Refletindo sobre Avaliação e Trabalho Pedagógico: O olhar da tutora


Iniciamos o dia com a Dinâmica: “Lava jato do amor” que tem por objetivo refletir sobre trabalho em grupo, parceria, confiança, equilíbrio, harmonia e doação de  energia.



A professora Cinthia nos presenteou com uma reflexão acerca das Variáveis do Português Brasileiro
por meio de uma Receita Culinária, em que foi possível a apreciação de uma variente "Mineira". Nosso grande desafio: "Como levar esse texto para a sala de aula e alcançar as habilidades dos eixos de Oralidade, Produção Escrita e Leitura? Vamos esperar até a próxima semana para socializar experiências...





Em seguida realizamos a leitura do Diário de Bordo, que tem por objetivo de registrar, sistematizar, retomar, refletir e consolidar conhecimentos construídos anteriormente.




Refletimos acerca de respeito as diferenças, ETNOCENTRISMO E RELATIVISMO CULTURAL a partir do Vídeo Betina Botox. Fizemos uma tempestade de idéias sobre p termo AVALIAÇÃO.
Abordamos os OBJETIVOS DO FASCÍCULO 2:
Introdução (Fascículo - 2, p. 06)

Este segundo fascículo será um prolongamento das reflexões apresentadas no fascículo 1,
estruturando-se em torno dos seguintes objetivos:
· analisar os significados dos processos de avaliação, de diagnóstico e de acompanhamento do
processo de alfabetização;
· apresentar instrumentos e procedimentos pertinentes à avaliação da aprendizagem nos três
primeiros anos do Ensino Fundamental, com ênfase no processo de alfabetização;
· apresentar possibilidades de intervenção em situações de dificuldades ou descompasso com as
metas esperadas, para assegurar avanços no processo;
· discutir a importância da avaliação do ensino e do trabalho da escola, simultaneamente à
avaliação da aprendizagem.
Esses objetivos, na seqüência apresentada, orientarão os tópicos que serão abordados neste
texto.

 Em seguida  passamos então a sistematizar algumas ideias sobre AVALIAÇÃO E TRABALHO PEDAGÓGICO:
Avaliação e Trabalho Pedagógico

Situando a avaliação
n  O que é avaliação?
n  Avaliação no cotidiano.
n  Avaliação na escola: formal e informal.
Avaliação informal:
n  Através de informações;
n  Conseqüências positivas e negativas;
n  Através da interação entre professores, colegas e em todos os momentos e espaços do trabalho escolar;
n  Rótulos, apelidos, gestos, olhares;
n  Não é inteiramente planejada.

O uso da avaliação informal em benefício da aprendizagem do aluno se dá quando, por meio dela, ele recebe encorajamento.  (VILLAS BOAS, 2004, p. 28)

n  A avaliação informal pode contribuir para a formação do autoconceito positivo ou negativo;
n  A avaliação não  pode expor a criança a situações constrangedoras;
n  A avaliação deve ser feita de forma ética;
n  As fragilidades dos alunos não devem ser comentadas.
Avaliação Formal
n  Acontece de várias formas na escola: provas, exercícios, atividades escritas (produção de texto, relatórios, pesquisas, resolução de problemas, questionários);
n  Costuma receber nota, conceito ou menção;
n  É insuficiente para abranger todos os estilos de aprendizagem.

O que está sendo avaliado é a aprendizagem dos alunos e não suas características pessoais. (VILLAS BOAS, 2004)
Para que serve a avaliação?
A avaliação existe para que se conheça o que o aluno já aprendeu e o que ele ainda não aprendeu, para que se providenciem os meios para que ele aprenda o necessário para a continuidade dos estudos. (VILLAS BOAS, 2004, p.29)
n  Avalia-se para promover a aprendizagem dos alunos;
n  Aprendizagem e avaliação andam de mãos dadas – avaliação sempre ajudando a aprendizagem.
n  Mudar a concepção de avaliação centrada na classificação, na seleção e na exclusão é tarefa difícil, porém necessária.  (VILLAS BOAS, 2004, p.17)
Funções da avaliação
n  Diagnóstica:Diagnosticar o nível de desenvolvimento do aluno para fazer intervenções.
n  Somativa: (refere-se a  norma e ao critério). Baseia-se no desempenho de um grupo seguindo um padrão relativo. Desempenho ressaltado segundo á turma. Nota ou menção depende de sua posição relativa ao grupo. Nota ou menção é atribuída em função da sua proximidade às expectativas fixadas pelo professor.
n  Comparativa: Comparar níveis de desenvolvimento dos alunos (testes de avaliação:SAEB, PISA, ENEM, PROVA BRASIL)
n  Intrínseca: avaliação que você faz de si mesmo. (que está dentro de você, se refere a auto estima e as percepções de suas próprias capacidades)
Avaliação Formativa
n  Formativa: Expressão introduzida por Scrivem em 1967.
n  Bloom e seus seguidores aplicaram a avaliação Formativa à avaliação dos alunos.
A avaliação formativa recebe o nome de mediadora, emancipatória, dialógica, integradora, participativa, cidadã...
Ainda sobre a Avaliação Formativa...
n  Promove o desenvolvimento do aluno, do professor e da escola;
n  Usa todas as informações disponíveis sobre o aluno par assegurar sua aprendizagem;
n  A prova pode ser útil quando seus resultados são associados aos resultados de outros procedimentos
n  Promove a aprendizagem do aluno, do professor e o desenvolvimento da escola;
n  O erro do aluno não é mais considerado como falta passível de repreensão, mas como fonte  de informação essencial – “erro construtivo”.
n  Leva em conta em que ponto o aluno se encontra em seu processo de aprendizagem (conteúdos e aprendizagens).

Mudar a concepção de avaliação centrada na classificação, na seleção e na exclusão é tarefa difícil, porém necessária.
               (VILLAS BOAS, 2004, p.17)

REFERÊNCIAS
VILLAS BOAS, Benigna  Maria de  Freitas. Portfólio, Avaliação e Trabalho Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.
Socializamos experiências com as lindas meninas: Ana Paula e Mirtes que nos presentearam com suas práticas de sala de aula por meio da CAIXA DE LEITURA e da SANFONINHA DE APRENDIZAGEM para  acompanhamento do Desenvolvimento do processo de aprendizagem de cada criança.







Encerramos o encontro com o vídeo: Charlie Brow e algumas reflexões acerca do trabalho pedagógico e do processo avaliativo. Ressaltamos, assim a SINGULARIDADE  E A SUBJETIVIDADE do sujeito que permeia as necessidades e o  desejo de cada criança.



Um comentário:

  1. Desculpe meninas e mennino, não queria passar tarefa de casa nesta semana, mas é sempre um prazer dividir coisinhas bacanas com vocês. Mas falando nisso, acredito que uma forma de se trabalhar com os meninos em sala seria a discussão de o que se fala e o como se deve escrever, por exemplo, em um texto informativo ou carta devemos usar uma linguagem escrita adequada as normas ortográficas, mas se fosse por exemplo, um historia em que o personagem fale de um modo diferenciado, a linguagem escrita deve respeitar esse modo para que os leitores possam compreender e interagir melhor com o texto. POde ser assim Tia Márcia? rs

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