sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Diário de Bordo 28/07/2011: Uma Contribuição da Professora - Kisy Gonçalves de Oliveira - Professora do C.E.F 306 - DRE Recanto das Emas



Iniciamos nosso encontro realizando a dinâmica dos Macacos (Os macacos tinham que demarcar o território e negociar suas idéias e necessidades, sem utilizar a fala). Que por sinal nossa colega Rita, interpretou de forma brilhante.
Nós, participantes, somos levados a refletir sobre as dificuldades de se comunicar sem o uso da fala e sobre as possibilidades lingüísticas da comunicação. A solução de situações diversas esta relacionada a capacidade comunicativa.


O que também nos leva a considerar os conceitos de oralidade, oralismo e oralização.
Oralidade é a manifestacao da lingua, pela via oral, ou seja , pela producao de sons da fala.
Oralismo é om método de ensino para surdos.
Oralização é o ato de produzir a fala, pela via oral.


Após evidenciado tais conceitos, pensamos em uma prática pedagógica que contemple as capacidades relativas a língua falada. Capacidades estas, necessárias a plena integração do educando na sociedade.
“A palavra humana é mais do que simples vocabulário.É palavra...é acão. Falar nao é um ato verdadeiro se nao esta associado ao mesmo tempo com o direito da auto-expressao e da expressao da realidade, de criar e recriar, de decidir e de escolher, e em último caso de participar do processo histórico da sociedade.”                                             Paulo Freire


Devemos proporcionar situações para que as crianças sejam competentes em cada uma dessas práticas de comunicacao, mas não é só isso! Elas devem saber usar o gênero adequado , dependendo do que a própria situação exige.
O desenvolvimento da oralidade não desenvolve- se apenas para que a criança se expresse, há mais intenções do que apenas a expressão pessoal.

Um falante competente é aquele que pode se valer da língua como ferramenta para diversos propósitos: pedir, ordenar, informar, receber informação, expressar suas opiniões, convencer, argumentar etc. Saber adequar sua linguagem a uma situaçao comunicativa, produzir e compreender diversos gêneros discursivos de circulação na sociedade.


Sugestões de situações que contemplam o desenvolvimento da oralidade.

As narrações- eleger os fatos interessantes, eleger personagens e o reconto.
Discussões Centrar as discussões em um tema proposto, escutar as intervenções de outros participantes e argumentar.
Entrevistas Considerar que o objetivo de uma entrevista é obter mais informações acerca de um assunto ou entrevistado, sendo capaz de escutar para não perguntar o que já foi dito e ajustar as perguntas seguintes.
Apresentações: Eleger sobre o que falará, organizar o que será dito, avaliar a compreensão do que está sendo dito.

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. ”
Paulo Freire
               

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